Família: Responsável: | Bagatoli Andrey Taffner |
A VINDA AO BRASIL
Relataram os antepassados, que antes da chegada ao Brasil, houve a bordo do navio que os traziam, uma rebelião, que se soube mais tarde, foi em função das condições em que se encontravam. Reclamavam da péssima alimentação, inclusive passando fome, das doenças que se acometiam entre eles. Além de mortos cuja sepultura era o mar.
Ao contrário do que descrevem alguns autores, que houve, na costa do nordeste brasileiro uma parada para abastecer o navio e para o descanso dos tripulantes, acreditamos mais na primeira hipótese. Ou seja, que a parada se deu em função de problemas entre os tripulantes e passageiros, além do descrito acima. Pelo que pude pesquisar ocorreu o que abaixo segue:
O comandante do navio, quando percebeu que até entre os próprios passageiros havia disputa pela alimentação e melhores acomodações, resolveu parar no primeiro porto a frente. Uns falam no RECIFE, outros dizem que foi em FORTALEZA.
Dizia o comandante, que havia chego ao seu destino e que desta forma todos deveriam desembarcar. Mas como entre eles existiam pessoas que já haviam feito a mesma viagem, justamente aqueles contratados pelas colonizadoras, convenceram o comandante do navio a prosseguir viagem.
Episódio semelhante ocorreu no Espírito Santo, mais precisamente em Vitória, onde, neste caso, alguns desembarcaram. Acreditamos também no desembarque de membros da família Bagatoli por lá.
De Vitória, no Espírito Santo, prosseguiram viagem até Santos,
Ao desembarcarem, os imigrantes tiveram a promessa de que, se porventura alguns não se adaptassem à nova vida, poderiam voltar, que o navio estaria a sua espera.
Nós bem que teríamos voltado, diziam mais tarde membros da família. Mas, o navio jamais o vimos novamente.
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Dos Bagatoli, quem não chegou a pisar em território catarinense foi GEUSEPPE BAGATOLI, que teria desembarcado em Vitória, no Espírito Santo, onde com a família se estabeleceu.