Família:
Responsável:
Bagatoli
Andrey Taffner

 

TRECHOS RETIRADOS DO TRABALHO DE PESQUISA REALIZADA POR NELSON ANTONIO BAGATTOLI

Ao longo dos anos, as transformações havidas na grafia de nomes e sobrenomes, de acordo com explicações dadas por professores entendidos no assunto, ocorreu em função da pluralização das palavras, entre  outras causas.

Por exemplo: BAGATOL, palavra que indica somente uma pessoa, ou seja: em italiano - EL BAGATOL.

O BAGATOL (singular). 

BAGATOLI, indica ou aponta a possibilidade de mais de uma pessoa,  ou   seja:  em italiano –

EI BAGATOLI. Os BAGATOLI (plural).

Na composição de uma frase se diria o seguinte:

Singular

EL BAGATOL ABITA A TRENTO

O BAGATOL MORA EM TRENTO

Plural

EI BAGATOLI ABITANO A TRENTO

OS BAGATOLI MORAM EM TRENTO

Podemos concluir que o sobrenome BAGATOLI é uma palavra pluralizada, dando-nos a idéia de coletivo.

CAVEDINE: O BERÇO DA FAMÍLIA        

CAVEDINE, que equivale a um município aqui no BRASIL, de onde saíram os BAGATOLI, localiza-se ao norte da ITÁLIA, na Província Trentina, e a aproximadamente 30 km de TRENTO, sua capital.

O nome da cidade, CAVEDINE,  pode ter origem de um nome dado a um peixe chamado Cavedone, abundante na região à época. O lago, que leva o mesmo nome, possui uma extensão de 1,1 km². Tem 600 metros de comprimento por 240 metros de largura. Sua profundidade chega em alguns pontos a 60 metros.

A VINDA AO BRASIL

Relataram os antepassados, que antes da chegada ao Brasil,  houve a bordo do navio que os traziam,  uma rebelião, que se soube mais tarde, foi em função das condições em que se encontravam. Reclamavam da péssima alimentação, inclusive passando fome, das doenças que se acometiam entre eles. Além de mortos cuja sepultura era o mar.

Ao contrário do que descrevem alguns autores, que houve, na costa do nordeste brasileiro uma parada para abastecer o navio e para o descanso dos tripulantes, acreditamos mais na primeira hipótese. Ou seja, que a parada se deu em função de problemas entre os tripulantes e passageiros, além do descrito acima. Pelo que pude pesquisar ocorreu o que abaixo segue:

O comandante do navio, quando percebeu que até entre os próprios passageiros havia disputa pela alimentação e melhores acomodações, resolveu parar no primeiro porto a frente. Uns falam no RECIFE, outros dizem que foi em FORTALEZA.

Dizia o comandante, que havia chego ao seu destino e que desta forma todos deveriam desembarcar. Mas como entre eles existiam pessoas que já  haviam feito a mesma viagem, justamente aqueles contratados pelas colonizadoras, convenceram o comandante do navio a prosseguir viagem.

Episódio semelhante ocorreu  no Espírito Santo, mais precisamente em Vitória, onde, neste caso, alguns desembarcaram. Acreditamos também no desembarque de membros da família Bagatoli por lá.

De Vitória, no Espírito Santo, prosseguiram viagem até Santos, em São Paulo, onde desembarcaram algumas famílias. Uma vez mais navegaram, aí sim,  até o porto de Itajaí, destino previamente estabelecido.

Ao desembarcarem, os imigrantes tiveram a promessa de que, se porventura alguns não se adaptassem à nova vida, poderiam voltar, que o navio estaria a sua espera.

Nós bem que teríamos voltado, diziam mais tarde membros da família. Mas, o navio jamais o vimos novamente.

(LA NAVE NO LEN PIU VISTA)

Dos Bagatoli, quem não chegou a pisar em território catarinense foi GEUSEPPE BAGATOLI, que teria desembarcado em Vitória, no Espírito Santo, onde com a família se estabeleceu. 

 



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Agradecimentos: Marcel L. Zanluca